1925 - Pela Lei nº 1.803, de 20/07/1925, foi criada a freguesia de Faiões
Em julho de 1124, D. Teresa, fazendo uso de prerrogativas reais, doou e coutou Faiões a favor da Sé de Braga, embora obrigando-se ao acordo dos Braganções. Mas havia já muito tempo que Faiões era uma importante “villa” rústica pertencente, em 995, a Pelaio Rodrigues, ex-bispo acabado de ser expulso do seu bispado de Iria - Santiago. No “Liber Fidei” encontra-se registada uma “carta de venda de duas terças partes integras da villa de Faiões e do mosteiro de S. João integro que faz Pelaio Rodrigues a Miro Gonteneris e a sua mulher”, da qual se infere que Pelaio Rodrigues era senhor de toda ou da maior parte da “villa” e que, por concessão régia, dela seria donatário, situação que só poderia convir então a pessoa de alta estirpe, como era reconhecidamente a sua.
Com o passar dos tempos, os direitos reais exercidos sobre a “villa” de Faiões foram sendo reunidos nas mãos de Oer Guedes, pois todos os documentos do “Liber” se reportam a essa villa procurando mostrar o encadeamento do processo que há-de permitir, primeiro, a sua doação à Sé de Braga pela viúva e filhos de Oer ou Odário Guedas, depois, o coutamento da “villa” que a rainha D. Teresa concederá aos prelados bracarenses pouco após.